Vai, se atira e putrefaz, se nada o mantém aqui... As palavras são tão poucas. Todos choram, todos choram seus dramas. Por meu drama, choro pouco, lágrimas e berros já são escassos. E o ópio para uma felicidade aparente é o que me conforta. Ele está indo... Ele não quer ir. Mas a contagem já iniciou. Vês este sorriso? Vês tão pouco. Vês a dor? Vês o berro? Não, não vês e não verás, os enterrei aqui dentro. Queres tu ir também? Tu que não precisas ir? Então vais, se junta aos vermes como tu. Tentarei não ser egoísta em mantê-lo aqui. E chorarei pouco. Pois pelos meus dramas, choro pouco, lágrimas e berros já são escassos.
Brenda S.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Só pra lembrar...
Curta a viagem,
Deixe fluir...
Não perca tempo
Com as irrelevâncias da vida.
Ame, reame, sorria e chore.
Deixe o amargo tocar seus lábios,
Pois um dia ela se vai
E você se pergunta:
O que faz aqui, estúpida?
Se arrisque, duvide,
Mas acredite e tente, sempre.
É impossível ver o que é real.
Somos cegos e buscamos respostas,
Tudo é translúcido.
Não seja tola.
Não seja hipócrita.
Silencie o maior dos críticos.
Não seja inflexível.
Não lute com a vida.
Dance com ela!
Aceite o inevitável.
Ninguém é de ninguém!
Nada é pleno.
Dê importância ao momento.
O agora que passa e não pára.
"Me importa se não houver o amanhã?"
"Quero amar a vida,
Criar pontes.
Que minha despedida
Não seja sofrida,
Seja apenas uma ida
Para além do horizonte".
Deixe fluir...
Não perca tempo
Com as irrelevâncias da vida.
Ame, reame, sorria e chore.
Deixe o amargo tocar seus lábios,
Pois um dia ela se vai
E você se pergunta:
O que faz aqui, estúpida?
Se arrisque, duvide,
Mas acredite e tente, sempre.
É impossível ver o que é real.
Somos cegos e buscamos respostas,
Tudo é translúcido.
Não seja tola.
Não seja hipócrita.
Silencie o maior dos críticos.
Não seja inflexível.
Não lute com a vida.
Dance com ela!
Aceite o inevitável.
Ninguém é de ninguém!
Nada é pleno.
Dê importância ao momento.
O agora que passa e não pára.
"Me importa se não houver o amanhã?"
"Quero amar a vida,
Criar pontes.
Que minha despedida
Não seja sofrida,
Seja apenas uma ida
Para além do horizonte".
Milésimos
- Ah, tempo atroz!
Foram milésimos que contei.
Foram infinitos milésimos que esperei.
Milésimos...
Milhões deles!
Tão lentos,
Tão absurdamente lentos
Que meses se tornariam impossíveis.
Segundos,
Minutos,
Horas,
Dias
Distantes de ti.
Berros silenciosos!
Berros desesperados!
Choros suprimidos
Por uma dor tamanha
Que cala!
Brenda S.
Foram milésimos que contei.
Foram infinitos milésimos que esperei.
Milésimos...
Milhões deles!
Tão lentos,
Tão absurdamente lentos
Que meses se tornariam impossíveis.
Segundos,
Minutos,
Horas,
Dias
Distantes de ti.
Berros silenciosos!
Berros desesperados!
Choros suprimidos
Por uma dor tamanha
Que cala!
Brenda S.
Enleios
Hoje precisei do mar,
Do ar, do vento,
Da essência do luar,
Do céu, do alento,
Das estrelas.
Por isso corri
Para o mais perto que pude.
Escutei:
Dúvidas, dúvidas, dúvidas,
Cogitações...
Vai e vem, vem e vai...
Sim e não, não e sim...
Sim! Não há escolha!
Tum-tum... tum-tum...
Que ele suporte!
Deus, que ele suporte!
Respiro.
Lembro-me daquele lindo ser
E estou a pintar música,
A me inebriar de poesia,
A suspirar o não vivido.
Agonia.
Perdida!
Mas se outrora inerme,
Agora não mais.
Pulsa, pulsa...
Brenda S.
Do ar, do vento,
Da essência do luar,
Do céu, do alento,
Das estrelas.
Por isso corri
Para o mais perto que pude.
Escutei:
Dúvidas, dúvidas, dúvidas,
Cogitações...
Vai e vem, vem e vai...
Sim e não, não e sim...
Sim! Não há escolha!
Tum-tum... tum-tum...
Que ele suporte!
Deus, que ele suporte!
Respiro.
Lembro-me daquele lindo ser
E estou a pintar música,
A me inebriar de poesia,
A suspirar o não vivido.
Agonia.
Perdida!
Mas se outrora inerme,
Agora não mais.
Pulsa, pulsa...
Brenda S.
Saudade
Te amo tanto
E tal quanto
Me faz encanto
O teu canto.
E o pranto
Que em mim podes ter
E o falecido ser,
Meu querer, meu poder.
A tua voz ecoante
Chega a mim
Mesmo distante
Tão quanto no fim.
Teu semblante vive,
Sobrevive em minh'alma.
A tua ausência
Me leva ao trauma
Que esquecido é
Quando penso que te sinto
E pra mim eu minto.
Canto o teu encanto
Faz-me quanto,
Tal e tanto
Amo-te enquanto
Vive meu coração santo.
Brenda S.
E tal quanto
Me faz encanto
O teu canto.
E o pranto
Que em mim podes ter
E o falecido ser,
Meu querer, meu poder.
A tua voz ecoante
Chega a mim
Mesmo distante
Tão quanto no fim.
Teu semblante vive,
Sobrevive em minh'alma.
A tua ausência
Me leva ao trauma
Que esquecido é
Quando penso que te sinto
E pra mim eu minto.
Canto o teu encanto
Faz-me quanto,
Tal e tanto
Amo-te enquanto
Vive meu coração santo.
Brenda S.
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